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Um dia de protesto é também um dia para reflexão
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Um dia de protesto é também um dia para reflexão

Os presidentes da ABAV-SP, BRAZTOA, FAVECC, FENACTUR, SINDETUR-SP e TMC Brasil, convidaram Goiaci Alves Guimarães para conduzir a Coletiva de Imprensa realizada hoje (16/01 - terça-feira) às 11h, sobre o Dia de Protesto contra a GOL. Confira a seguir a integra da declaração aos jornalistas:

Definitivamente, o nosso país precisa abraçar o turismo como um importante vetor de desenvolvimento econômico E SOCIAL. Para tanto, convocamos a imprensa, que tem um papel fundamental na apuração e divulgação dos fatos.

Não estou presidente de nenhuma das entidades do setor de turismo, muitas das quais, inclusive, além de ter sido um de seus membros fundadores, eu já tive a honra presidir.

O que é que estou fazendo aqui? Bem, meus amigos, presidentes das seis entidades que decidiram lançar o Dia do Protesto, me chamaram. Como sempre assumi posições sem ter receio de enfrentar o debate franco e direto, eles disseram que sei falar a linguagem dos jornalistas.

Por esta razão eu aceitei a convocação e a missão de apresentar e analisar, com vocês, fatos específicos do nosso Setor e que, certamente, ainda são desconhecidos ou pouco divulgados para o grande público – a milhares de pessoas, que desejam ter o direito de viajar de avião com o mínimo de conforto e RESPEITO.

Não é de hoje que lemos afirmações na mídia de que existe uma tendência global das companhias aéreas deixarem de pagar as agências de viagens pelos serviços que elas, que são mais de 12 mil no país, prestam aos usuários.

É importante registrar que milhões de pessoas buscam apoio no seu agente de viagens para identificar as opções de vôos disponíveis e escolher o melhor para realiza as suas viagens nacionais ou internacionais.

As companhias aéreas dizem e escrevem que as agências de viagens são responsáveis pela distribuição de mais de 80% dos bilhetes aéreos emitidos.

Do mesmo modo, não é de hoje que os veículos de comunicação informam que é cada vez maior a quantidade de brasileiros que utilizam o transporte aéreo e que as taxas de ocupação dos vôos domésticos e internacionais são elevadas.

Não lemos, entretanto, com a mesma freqüência, que o controle da inflação e a melhor distribuição de renda são fatores determinantes neste processo.

A publicidade e a sua retórica convincente parecem sugerir que o mérito do aumento da demanda se deve aos gols emplacados por essa ou aquela marca que tenha fortes apelos comerciais. A chamada propaganda inteligente.

Todos também se recordam da chamada “Guerra Tarifária”, que muitos acharam ótima, porque traria a democratização do acesso ao transporte aéreo. Na prática, a aposta virou autofagia e contribuiu, em grande parte, com o agravamento da crise e até a insolvência de companhias aéreas de bandeira, resultando na perda de milhares de empregos.

Não é admissível, portanto, sob nenhum pretexto publicitário, que venhamos cometer o mesmo erro de interpretação dos fatos e desprezar os investimentos públicos e privados feitos durante décadas, pela sociedade brasileira, para beneficiar quem quer que seja.

A questão central não é a defesa dessa nem daquela companhia aérea, mas conclamar a defesa de valores éticos, que devem nortear a atuação e regular as relações de mercado, especialmente na aviação comercial, que é concessão pública.

Assim como existem tendências globais, que devem ser consideradas, existem também distintas realidades regionais. Não podemos aceitar imposições. Um elo da corrente não pode se sobrepor aos demais. O Turismo no Brasil deve caminhar unido e coeso, com a clara definição de atribuições e responsabilidades, juridicamente ordenadas.

As chamadas pequenas agências de viagens, muitas das quais empresas familiares, só terão chances de sobreviver e de fazer valer seus legítimos direitos, por meio da união de esforços em defesa do desenvolvimento sustentável.

Em vários estados do Brasil, uma série de manifestações, organizadas pelas agências de viagens, alertam o poder concedente e a opinião pública para os graves riscos sociais de aceitarmos a imposição de um modelo único de distribuição.

Um modelo que não serve para todos e, na maioria dos casos, beneficia a concentração de riquezas e de privilégios.

O Estado de São Paulo, que sozinho responde por grande parte da movimentação aérea nacional, não pode ficar omisso e aceitar a redução de condições comerciais, essenciais para a sobrevivência da maioria das agências de viagens. Também não está correto que medidas venham a penalizar um segmento de viagens em relação aos outros.

Além de preservar milhares de empregos, protestar e resistir à imposição de um modelo único de distribuição de bilhetes aéreos significa preservar o interesse dos usuários, que exigem transparência na gestão do transporte aéreo no Brasil e opções de escolha.

Afinal, é assim que a concorrência é benéfica e saudável, estimulando a competição em favor da qualidade com preço justo.

A sociedade brasileira não pode ser enganada por falsas promessas publicitárias, que só fazem iludir os consumidores.

O discurso precisa estar aliado à prática comercial e apoiado em políticas públicas que tenham clara definição de competências e ordenamento jurídico. Pasmem: até hoje não foram sequer regulamentadas as atividades de distribuição e agenciamento do setor de turismo no Brasil!

Vocês estão recebendo uma série de dados e informações que embasam todos os itens e as afirmações feitas no comunicado expedido pelas seis entidades signatárias do Dia do Protesto. Um dia em as agências de viagens de São Paulo anunciam ativa participação num movimento de abrangência e interesse nacional.

Estamos abertos a todas as perguntas e aos esclarecimentos que julgarem necessários.

Goiaci Alves Guimarães

Fundador e Ex-Presidente da ABAV e FAVECC

Diretor da Rextur Turismo

Foi escolhido pelos presidentes das seis entidades para representá-los no Dia de Protesto contra a GOL.

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